Resumo Este ensaio apresenta um ponto de vista sobre a história da cidadania na América Latina. Como na literatura relacionada clássica, a cidadania é definida como uma série de representações das tensões entre universalidade e igualdade -derivadas da forma em que as prerrogativas e obrigações dos membros individuais das organizações políticas territoriais desenvolveram através da história- e um status material / simbólico cuja universalidade e igualdades relativas dependem de situações históricas concretas. Propomos uma visão de longo prazo e uma periodização dessas tensões, mostrando pontos de equilíbrio e momentos críticos, o que nos permite perceber alguns aspectos interessantes da história de inclusão política e social nos estados territoriais da América Latina. Argumenta-se que o último século (entre as primeiras décadas do século 20 e do presente), apesar da natureza dramática e não-linear de muitos de seus processos, pode ser visto como uma série de movimentos regionais de amplitude em direção a pontos de equilíbrio que garantem uma inclusão cidadã mais ampla e profunda, na maioria dos aspectos políticos e sociais, graças a regimes políticos mais amplos, bem como a estados mais capazes de gerar efeitos materiais substanciais em seus territórios.
Abstract This essay presents a view on the history of citizenship in Latin America. The classical literature defines citizenship as a series of tensions between representations of universality and equality, derived from how prerogatives and obligations of the individual members of territorial political organizations developed through history. In addition, the literature considers citizenship as a material and symbolic status whose relative universality and equality depend on concrete historical situations. The study proposes a long-term view identifying moments in history where these tensions appear, showing periods of equilibrium and critical junctures, which allows the perception of interesting aspects of the history of political and social inclusion in Latin American countries. The period between the first decades of the twentieth century and the present day) witnessed dramatic and non-linear processes. This moment can be seen as a series of regional movements toward an equilibrium that guarantees deeper inclusion of citizens in most political and social aspects, due to broader political regimes and as states more capable of delivering effective public policies.
Resumen Este ensayo presenta un punto de vista sobre la historia de la ciudadanía en América Latina. A partir de la literatura clásica, se toma a la ciudadanía como una serie de representaciones de las tensiones entre universalidad e igualdad, derivadas del modo en que se desarrollaron a través de la historia las prerrogativas y obligaciones de los individuos miembros de las organizaciones políticas territoriales; y un estatus material y simbólico cuya universalidad e igualdad relativas dependen de situaciones históricas concretas. Se propone una visión a largo plazo de estas tensiones, y una periodización de la observación, que muestra cuáles son los puntos de equilibrios que se producen entre coyunturas críticas, y que permite percibir algunos aspectos interesantes de la historia de la inclusión política y social en los Estados territoriales de la región. Se argumenta que el último siglo (entre las primeras décadas del siglo XX y el presente), a pesar de la naturaleza dramática y no lineal de muchos de sus procesos, puede ser visto como una serie de movimientos de amplitud regional hacia puntos de equilibrio garantizan una mayor inclusión ciudadana en la mayoría de los aspectos políticos y sociales, gracias a regímenes políticos más amplios y Estados más capaces de generar efectos materiales sustanciales en sus territorios.